quarta-feira, 11 de julho de 2012

Soneto 18 – William Shakespeare - Beleza e sutileza

"Como hei de comparar-te a um dia de verão? / És muito mais amável e mais amena: ..."

Um dos grandes propósitos dos trabalhos realizados aqui é dar possibilidades do leitor perceber o que há de belo na natureza e na criação humana. Para isso, foi escolhido o Soneto 18 que é um dos 154 presentes no livro Sonetos de autoria de William Shakespeare.


"A beleza das coisas existe no espírito de quem as contempla." (atrib. a David Hume)


Aprecie a beleza desse soneto.

Soneto 18 (William Shakespeare)
(Tradução: Thereza Christina Rocque da Motta)

Como hei de comparar-te a um dia de verão?
És muito mais amável e mais amena:
Os ventos sopram os doces botões de maio,
E o verão, finda antes que possamos começá-lo:

Por vezes, o sol lança seus cálidos raios,
Ou esconde o rosto dourado sob a névoa;
E tudo que é belo um dia acaba,
Seja pelo acaso ou por sua natureza;

Mas teu eterno verão jamais se extingue,
Nem perde o frescor que só tu possuis;
Nem a Morte virá arrastar-te sob a sombra,

Quando os versos te elevarem à eternidade:
Enquanto a humanidade puder respirar e ver,
Viverá meu canto, e ele te fará viver.


Veja o que foi publicado em Fatos e Ângulos sobre:

Versos

O Belo


Veja mais informações em:

Soneto 18 - William Shakespeare (Wikipédia)

Sonetos - William Shakespeare (Wikipédia)

Versos Recitados (Fatos e Ângulos)


Para informações sobre Shakespeare e sua arte:

O Mundo é um Palco (site de Ronaldo Marinsky)
A beleza pode apresentar-se na superfície, estar explícita. Pode, também, apresentar-se distante da superfície, estar implícita.

"O essencial é invisível aos olhos." (Antoine de Saint-Exupéry)

"O que torna um deserto belo é que ele esconde um poço em algum lugar."

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