sexta-feira, 30 de julho de 2010

Eu falo, tu falas, ele fala, ...

As crianças revelam, de forma espontânea e alegre, as descobertas que realizam. Elas, as crianças, têm uma forte vontade de expor as suas descobertas. O tempo não para, passamos por transformações e, mesmo assim, continuamos a querer expor as nossas descobertas. Nessa fase, alguns realizam essa prática com moderação e respeito à opinião alheia. Estes aprenderam que existem opiniões diferentes das suas. Não se consideram donos da verdade, sabem que revelam apenas as suas opiniões e que estas nada mais são do que as suas verdades, verdades relativas e que dependem do próprio ponto de vista. Estes sabem que, de uma interação, as pessoas não saem da forma como entraram. Elas saem com um vetor resultante do "contato" das ideias. É a matemática e a física – vetor resultante - colaborando para fornecer uma explicação para um acontecimento ligado às relações interpessoais.

Nesse falatório todo, uma das questões é: por que desejamos falar ? Ora, quem fala quer comunicar algo que considera importante que outros saibam. Repito: quer comunicar algo ... Nas entranhas desse comunicar, estão os motivos, explícitos ou não, desse ato. Tais motivos podem estar presentes na seguinte lista: transmitir, repassar, divulgar, ensinar, orientar, propiciar, informar, noticiar, participar, revelar, notificar, propagar, difundir, despertar, libertar, doutrinar,influenciar, ... Parafraseando o Roberto, o Carlos: são tantas as intenções. Pois é, são tantas as intenções que, ao falarmos, podemos ter, não apenas uma intenção, mas diversas, que se misturam, que têm objetivos, inclusive, conflitantes. Mas esse caso, o da ocorrência de objetivos conflitantes, é melhor que seja tratado em outro post.

Algo importante, nesse instante do nosso raciocínio, é refletir sobre os motivos que nos levam a falar.

Bem, eu falo e escrevo. Eu vou refletir sobre os meus motivos.


Veja o que já foi publicado em Fatos e Ângulos - Blog Info sobre :

Reflexões

Ponto de Vista

Leia Mais ►

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Por uma cabeça bem-feita

"Mais vale uma cabeça bem-feita do que uma cabeça cheia." Michel Montaigne

Há muito tempo, bem antes da Era da Informação, Montaigne já nos fazia ver que a aprendizagem não se dá, com eficiência, entupindo a mente com informações. É preciso saber selecioná-las, organizá-las e promover a interação delas.

Pense nisso !



Sugestão de Leitura :

A cabeça bem-feita, Edgar Morin, Editora Bertrand do Brasil


Informações Complementares :

Michel Montaigne (Wikipédia)


Veja o que já foi publicado em Fatos e Ângulos - Blog Info sobre :

Aprendizagem – Processos

Aprendizagem

Aprendizagem Significativa
Leia Mais ►

domingo, 18 de julho de 2010

O medo e a deformação da alma

"A educação pelo medo deforma a alma." (atrib. a Coelho Neto)

Com palavras não conseguimos expressar tudo que é possível num tema abordado. Sempre existirão brechas que poderão ser utilizadas para construir coisas positivas e outras que não são positivas.

Atualmente, ainda é difícil, para muitos, a aceitação da relatividade de tudo na vida. O mesmo vírus pode ser a causa do agravamento de um quadro de saúde, como pode, dependendo das condições – por exemplo: vírus utilizado na produção de vacina -, ser a causa da melhoria desse quadro.

Outro exemplo é o da prudência. Pode-se dizer que ser prudente é agir com cuidado para que a ação não gere algo indesejável. Mas o que gera a prudência e os cuidados ? Não é o medo da ocorrência do indesejável ? Eu penso que é. Visto por esse ângulo, o medo influencia de forma positiva o processo. Porém, quando o medo se manifesta de forma que a pessoa seja prudente em demasia, levando-a a um estado intenso de inação, ele, o medo, passa a influenciar de forma negativa o processo. É nesse caso que o medo deforma a alma.

Não é impossível perceber que o medo – não há ser humano que não tenha medo – faz parte do processo de aprender a viver. Quanto mais intenso é o medo, mais intensa é a deformação da alma, ou seja, maiores serão os efeitos colaterais negativos.

Portanto, entendo que aqueles que são responsáveis pelo processo de desenvolvimento de outros, não precisam atuar com a imposição de medo, pois, outros relacionamentos na vida já fazem isso sem que precisem de ajuda.

A seguir é apresentado um vídeo, com a excelente interpretação de Paulo Autran, que serve para dar um pouco de luz ao que foi abordado.


Veja o que já foi publicado em Fatos e Ângulos - Blog Info sobre :

Reflexões

Leia Mais ►

ESCREVA-NOS UMA MENSAGEM POR E-MAIL !
Mensagem para Blog Info

  ©Template Blogger Elegance by Dicas Blogger.

TOPO