domingo, 14 de novembro de 2010

A natureza humana em versos

"A generosidade, o esforço e o amor, ensinaste-os tu em toda a sua sublimidade: só nas almas dos bárbaros estavam eles em germe." (Eurico, o presbítero. Um romance de Alexandre Herculano)

Há quem diga que a natureza humana não é boa, mas as dicotomias bem/mal e bom/mau, assim como todas as outras e seus conceitos, são apenas estruturas didáticas para facilitar a comunicação. Em verdade, a essência dessas ideias transcendem a nossa capacidade atual de entendimento. É possível acreditar numa essência "boa" do ser humano, afinal, ninguém dá "frutos" que não estejam como gérmen em sua essência.

Os versos a seguir são de Nando Cordel, e nos mostram o desenvolvimento, o amadurecimento, da natureza humana. Eles nos mostram o desenvolvimento desde o estado primitivo até um estado mais evoluído.

"Eu ainda não sei controlar direito a natureza exuberante e maravilhosa que existe dentro de mim;

As árvores da minha bondade ainda não dão frutos cem por cento doces;

O rio dos meus pensamentos, ainda não despoluiu totalmente;

A lua cheia da minha vida, não consegue clarear indistintamente;

O mar da minha bondade, e suas ondas gigantes, ainda machucam;

A chuva de compaixão do meu verão, ainda causa inundação;

O céu azul do meu planeta íntimo, se veste de roxo vez em quando;

Preciso tomar providências: apesar de ser difícil, vou à luta.

Eu quero colocar na minha noite, lampiões e depois estrelas;

Eu quero engravidar de Amor; Voar nas asas da Sabedoria e da Caridade;

E com muita certeza no coração, dar a luz à uma vida plena."

Nando Cordel (parte integrante do CD Doce Natureza)



Veja o que já foi publicado em Fatos e Ângulos sobre:

Natureza Humana

Paz pela Paz


Informações Complementares:

Nando Cordel - Site oficial

Eurico, o presbítero (Wikipédia)

Eurico, o presbítero (InfoEscola)

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