Por uma cabeça bem-feita
"Mais vale uma cabeça bem-feita do que uma cabeça cheia." Michel Montaigne
Há muito tempo, bem antes da Era da Informação, Montaigne já nos fazia ver que a aprendizagem não se dá, com eficiência, entupindo a mente com informações. É preciso saber selecioná-las, organizá-las e promover a interação delas.
Pense nisso !
Sugestão de Leitura :
A cabeça bem-feita, Edgar Morin, Editora Bertrand do Brasil
Informações Complementares :
Michel Montaigne (Wikipédia)
Veja o que já foi publicado em Fatos e Ângulos - Blog Info sobre :
Aprendizagem – Processos
Aprendizagem
Aprendizagem Significativa
2 Comentários:
Entendo que são realmente estes os grandes desafios do educador contemporâneo: instrumentalizar o aluno para selecionar e organizar conhecimentos e pôr à vista a conexão natural entre os diversos conhecimentos e seus variados aspectos.
Tratando dessa conexão, Morin desenvolve o conceito de complexidade, "do latim complexus, aquilo que é tecido". Ele afirma, e todo professor reconhece, que "o tecido comum que une os diferentes aspectos dos conhecimentos em cada disciplina se torna completamente invisível" dado o modo como ignoramos a natureza do conhecimento.
Sua provocação me leva a publicar um pequeno artigo sobre cognição criadora, que toca um pouco nisso.
Obrigada pelo convite.
Aglacy,
Quem tem cabeça bem-feira dirige a própria vida, de forma menos perigosa para si e para os outros.
Vejo esse como o caminho a ser trilhado pela educação.
Quanto as maravilhas do pensamento sistêmico, da complexidade e do trabalho de Edgar Morin, nos cabe apreciá-los, buscar entendê-los e colocá-los em prática.
Agradeço pela participação.
Um abraço.
Nelson
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