O medo e a deformação da alma
"A educação pelo medo deforma a alma." (atrib. a Coelho Neto)
Com palavras não conseguimos expressar tudo que é possível num tema abordado. Sempre existirão brechas que poderão ser utilizadas para construir coisas positivas e outras que não são positivas.
Atualmente, ainda é difícil, para muitos, a aceitação da relatividade de tudo na vida. O mesmo vírus pode ser a causa do agravamento de um quadro de saúde, como pode, dependendo das condições – por exemplo: vírus utilizado na produção de vacina -, ser a causa da melhoria desse quadro.
Outro exemplo é o da prudência. Pode-se dizer que ser prudente é agir com cuidado para que a ação não gere algo indesejável. Mas o que gera a prudência e os cuidados ? Não é o medo da ocorrência do indesejável ? Eu penso que é. Visto por esse ângulo, o medo influencia de forma positiva o processo. Porém, quando o medo se manifesta de forma que a pessoa seja prudente em demasia, levando-a a um estado intenso de inação, ele, o medo, passa a influenciar de forma negativa o processo. É nesse caso que o medo deforma a alma.
Não é impossível perceber que o medo – não há ser humano que não tenha medo – faz parte do processo de aprender a viver. Quanto mais intenso é o medo, mais intensa é a deformação da alma, ou seja, maiores serão os efeitos colaterais negativos.
Portanto, entendo que aqueles que são responsáveis pelo processo de desenvolvimento de outros, não precisam atuar com a imposição de medo, pois, outros relacionamentos na vida já fazem isso sem que precisem de ajuda.
A seguir é apresentado um vídeo, com a excelente interpretação de Paulo Autran, que serve para dar um pouco de luz ao que foi abordado.
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