As Crianças Aprendem o que Vivenciam
"As crianças são como esponjas. Absorvem tudo o que fazemos, tudo o que dizemos. Aprendem conosco o tempo todo, mesmo quando não nos damos conta de que estamos ensinando..."
( As Crianças Aprendem o que Vivenciam, Dorothy Law Nolte, Rachel Harris - Editora Sextante)
Numa segunda abordagem sobre influência sutil continuo a dar ênfase ao comportamento como força geradora de opinião.
Entendo que existem muitas formas para prevenir e para solucionar problemas, mas devemos, sempre que possível, optar por aquelas que atuam diretamente nas causas. Até agora o que foi apresentado parece óbvio, mas diversos fatos mostram que muitas vezes, pensando em estar agindo corretamente, utilizamos ações que não agem sobre as causas, mas sim sobre os efeitos. Ora, esse tipo de atitude se assemelha a tentar apagar um foco de incêndio direcionando o jato do extintor para o meio da chama, em vez de direcioná-lo para a base da mesma. A consequência é que o extintor ficará vazio e chama continuará acesa.
O texto a seguir é uma excelente fonte de material para podermos refletir sobre as causas de muitos problemas comportais, nos tornado, assim, mais aptos para evitá-los e para solucioná-los.
As Crianças Aprendem o que Vivenciam
Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com a vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.
Dorothy Law Nolte (Do livro : As Crianças Aprendem o que Vivenciam - Dorothy Law Nolte, Rachel Harris - Editora Sextante)
Veja o que já foi publicado em Fatos e Ângulos - Blog Info sobre :
Influência Sutil
Ações que Contagiam
( As Crianças Aprendem o que Vivenciam, Dorothy Law Nolte, Rachel Harris - Editora Sextante)
Numa segunda abordagem sobre influência sutil continuo a dar ênfase ao comportamento como força geradora de opinião.
Entendo que existem muitas formas para prevenir e para solucionar problemas, mas devemos, sempre que possível, optar por aquelas que atuam diretamente nas causas. Até agora o que foi apresentado parece óbvio, mas diversos fatos mostram que muitas vezes, pensando em estar agindo corretamente, utilizamos ações que não agem sobre as causas, mas sim sobre os efeitos. Ora, esse tipo de atitude se assemelha a tentar apagar um foco de incêndio direcionando o jato do extintor para o meio da chama, em vez de direcioná-lo para a base da mesma. A consequência é que o extintor ficará vazio e chama continuará acesa.
O texto a seguir é uma excelente fonte de material para podermos refletir sobre as causas de muitos problemas comportais, nos tornado, assim, mais aptos para evitá-los e para solucioná-los.
As Crianças Aprendem o que Vivenciam
Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar.
Se convivem com a hostilidade, aprendem a brigar.
Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas.
Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas.
Se vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser tímidas.
Se convivem com a inveja, aprendem a invejar.
Se vivem com a vergonha, aprendem a sentir culpa.
Se vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confiança em si mesmas.
Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes.
Se vivenciam os elogios, aprendem a apreciar.
Se vivenciam a aceitação, aprendem a amar.
Se vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas.
Se vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.
Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade.
Se convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade.
Se convivem com a equidade, aprendem o que é justiça.
Se convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito.
Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesmas e naqueles que a cercam.
Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver.
Dorothy Law Nolte (Do livro : As Crianças Aprendem o que Vivenciam - Dorothy Law Nolte, Rachel Harris - Editora Sextante)
Veja o que já foi publicado em Fatos e Ângulos - Blog Info sobre :
Influência Sutil
Ações que Contagiam
20 Comentários:
Excelente abordagem
É exactamente isso. As crianças são sempre o reflexo do ambiente sócio-económico em que vivem.
Muitas vezes, depois de receber um encarregado de educação, percebia porque aquela criança era mal-educada e rebelde. Pobreza poderá não ser desculpa mas é um factor de peso. Outra coisa que por vezes e acontece é incutir nas crianças um espírito competitivo exagerado que leva á falta de camaradagem e de partilha.
Abraços
Emilia
Emilia,
Você tocou num ponto importantíssimo : a competitividade exagerada. Eu trabalho para mostrar que a força da colaboração é capaz de gerar progresso, com a vantagem de ter efeitos colaterais menos nocivos do que a força da competitividade.
Concordo contigo, também, que o ambiente sócioeconômico exerce forte influência neste processo.
Um abraço.
Nelson
Amigo, grata pela excelente publicação e o parabenizo também.Eu já conhecia e apreciava esse texto,mas desconhecia a autor(a).
Pois bem, a família em que a criança convive é de extrema importância para o seu crescimento, desenvolvimento e amadurecimento emocional, intelectual e social.
Devemos ter mais consciência disso. Na verdade, não damos o devido valor, para os pequenos gestos, expressões que usamos ou fazemos no dia-a-dia, que são fundamentais na vida da criança.
A escritora Dorathy L. Nolte , escreveu a realidade e nós sabemos que a criança nos copia, ou melhor, nos imita o tempo todo. Mas, não percebemos da lição, que estamos passando no exato momento,não paramos para analisar, se é uma boa lição ou uma péssima lição.Mas, temos que nos policiarmos, perante a criança constantemente, pois ela ainda não tem o entendimento, o discernimento de certos conflitos e principalmente, ela não tem culpa de nada.
Amigo, tenha um ótimo domingo.... Leia mais
Ah!Obrigada por tudo.Abraço.
Rosemary,
Entendo que há a necessidade de darmos mais importância às nossas atitudes, pois elas são exemplos ativos de influência sutil.
Tem um pensamento que diz mais ou menos isso : se quisermos mudar o mundo temos que começar por mudar a nós mesmos.
Agradeço pela atenção que você tem dado ao meu trabalho.
Um abraço.
Nelson
Valeu como ótimo aprendizado. É possível lembrar que quando éramos crianças, se víamos algo pela manhã já estávamos imitando tal pessoa durante o dia inteiro. :D
Plaidy,
Essa é uma das provas de que temos muita responsabilidade por nossos atos.
Agradeço pela participação.
Um abraço.
Nelson
Este texto traz uma grande verdade que é negligenciada por muitas pessoas, criam seus filhos de qualquer maneira.
Catarino,
Entendo que essa negligência é resultado de uma "letargia" da qual há necessidade de se despertar, diminuindo, assim, os erros cometidos na educação dos filhos.
Agradeço a sua participação.
Um abraço.
Nelson
Caro professor Nelson, vivemos em uma época de "educação frouxa", em que os pais evitam o CONFLITO, achando mais fácil atender os 'emburramentos' dos filhos, perdendo assim a grande oportunidade de educá-los. Daí, faltarem os exemplos de firmeza e autoridade, que muito significariam na formação da "educação de berço" tão necessária para o novo ser enfrentar a vida. Um abraço, Armando. [recomentarios.blogspot.com]
Caro Armando, agradeço a sua participação.
Você foi categórico nas suas colocações, não deixou dúvidas sobre a sua opinião. Vejo que concordamos sobre a grande importância do exemplo. Aliás, é através dele que nós, os pais, adquirimos ou perdemos a autoridade moral que necessitamos para a educação de nossos filhos.
Um abraço.
Nelson
great blog keep up the good work
É necessário que as crianças e adolescentes tenham bons exemplos, para que mais tarde isso se reflita em suas vidas. Abraços
Seu banner está em ;
www.victorsgomez e
http://achadosdevalor.blogspot.com/
Abraços
Victor,
Quem conhece o trabalho social que você realiza entende bem essas suas palavras. Você fala com conhecimento de causa, pois você é um educador.
O exemplo realmente faz a diferença.
Agradeço pelo banner e pela participação.
Um abraço.
Nelson
Nélson,
Suas observações e o texto de Dorothy são demonstrações claras da necessidade de aprender "fazendo".
É por este motivo que as crianças (ou qualquer outro ente) costuma aprender melhor quando são estimuladas mediante dinâmicas.
Gostei do seu blog, voltarei aqui mais vezes.
Valdeir,
O exemplo tem um poder imenso para influenciar, por isso devemos estar atentos à nossa prática.
Agradeço pela participação e pelas palavras de estímulo.
Um abraço.
Nelson
Temos que ter muito cuidado na educação das crianças, pois elas refletem todas as atitudes dos adultos, certas ou erradas. Abraços
Victor,
Considero, isso que você escreveu, um fato.
Um abraço.
Nelson
oi estou cursando o magisterio e È o meu utimo ano preciso fazer o meu tcc costaria de saber se vc pode me ajudar o meu tcc e do livro as crianças apre nde o que vivemciam nao sei como coloca-lo na educaçao estou com dificuldade
oi estou cursando o magisterio e È o meu utimo ano preciso fazer o meu tcc costaria de saber se vc pode me ajudar o meu tcc e do livro as crianças apre nde o que vivemciam nao sei como coloca-lo na educaçao estou com dificuldade
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